sábado, 28 de abril de 2012

A Evolução das Bandeiras do Brasil

A Bandeira do Brasil, desde a época do descobrimento do país, sofreu diversas modificações até chegar a ser a que conhecemos hoje. Sua importância está intimamente com a identidade do país, pois ela é um dos Símbolos Nacionais do Brasil. Símbolos Nacionais são elementos que caracterizam e representam as comunidades. Os nossos símbolos, que são regulamentados pela Lei nº 5.700 de 1º de setembro de 1971, são: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional.

   A primeira bandeira do país foi a Ordem de Cristo (1332 - 1651), que patrocionou as grandes navegações lusitanas e foi muito influente durante os primeiros séculos da vida brasileira. Ela foi a primeira bandeira a ser hasteada no Brasil.





A Bandeira real D. Manoel (1500 - 1521), inovou apresentando pela primeira vez o escudo de Portugal com as armas nacionais. Era o pavilhão oficial do Reino Portugues e presidiu todos os acontecimentos importantes havidos em nossa terra até 1521.





A Bandeira D. João III (1521 - 1616), foi criada por D. João III, filho de D. Manoel, que implantou no Brasil o sistema de Capitanias Hereditárias e o Governo Geral. Sua bandeira tomou parte em importantes eventos da história do país, como a divisão do Brasil em dois governos, com outra sede no Maranhão.




A Bandeira Sob Domínio Espanhol (1616 - 1640), criada por Felipe II da Espanha, veio quando a falta de sucessores desencadeou uma crise dinástica que fez que com após muitas lutas o rei espanhol D. Felipe II, assumisse o trono dando inicio a União Ibérica (1580 - 1640) que durou sessenta anos.



A Bandeira da Restauração (1640 - 1683) foi instituída após várias mortes, tragédias e o fim do domínio espanhol. Quando os portugueses se revoltaram com a terceira dinastia do governo Espanhol, a coroa foi restituída a um monarca portugues, o D. João VI. Ele foi o responsável pela orla  colocada para homenagear a padroeira de Portugal, Nossa Senhora da Conceição.




A Bandeira do Principiado (1645 - 1816) foi a primeira bandeira particular do Brasil. Ela foi instituída quando o país foi elevado ao título de principiado, junto ao primeiro pavilhão elaborado especialmente par ao Brasil.




Bandeira de D. Pedro II de Portugal (1683 - 1706), foi criada por D. Pedro como símbolo de sua regência. Foi adotada para a distinção em relação a bandeira que foi utilizada durante o período do governo de Afonso VI.  Nela foi incluído o campo em verde que voltou a aparecer na Bandeira Imperial, e foi mantido na bandeira atual.



A Bandeira Real do Século XVII (1600 - 1700) foi criada para ser usada nas colonias portuguesas ao lado de outras bandeiras. No Brasil, esteve junto com a Bandeira da Restauração, a do Principiado e a de D. Pedro II de Portugal.



A Bandeira do Reino Unido do Brasil (1816 - 1821) foi instituída após a vinda da família real para país. Assim,  o Brasil foi elevado a categoria de Reino, que passou a  fazer parte do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves. Estev vigente durante a incorporação da Cisplatina, a Revolução Pernambucana e principalmente durante a conscientização da necessidade de nossa emancipação política.



A Bandeira do Regime Constitucional (1821 - 1822), foi instituída a partir da derrota de Napoleão e o retorno de D. João VI como o rei de uma monarquia constitucional. Foi a ultima bandeira lusa do Brasil.






A Bandeira Imperial do Brasil (1822 - 1889), foi instituída após a proclamação da Independência do Brasil. Foi criada por Decreto em 18/09/1822 e já possuía o retangulo verde, o losangulo ouro e no centro o Escudo de Armas do Brasil. Sofreu uma alteração nos últimos anos do segundo império de D. Pedro II. Teve seu número de estrelas aumentado sem ato oficial, em virtude do desligamento da Província Cisplatina e a criação das Províncias do Amazonas e do Paraná.


 A Bandeira Provisória da República ( 15 a 19 de novembro de 1889) foi instituída com o golpe de militar do Marechal Deodoro da Fonseca e a Proclamação da República. Foi hasteada no próprio dia 15 para a substituição da Bandeira Imperial. Era uma cópia da bandeira americana com um quadrado preto, as cores verde e amarela e 20 estrelas pratas que simbolizavam os estados da época. Na partida de D. Pedro II e da Família Real, foi usada a nova bandeira com a substituição do quadrado preto por um azul. Durou apenas quatro dias pois foi, de certa forma, rejeitada pelo povo e pelos próprios republicanos.

A Bandeira Nacional teve as cores verde a amarelo mantidas da bandeira oficial do Brasil Império. O verde, que significava a Casa Real Portuguesa de Bragança, passou a também significar nossas matas e florestas. O amarelo, que significava a casa Imperial Austríaca de Hubsburgo (lugar de origem da primeira mulher de D. Pedro I), passou a também significar o ouro e as riquezas nacionais.  Teve como substituição do brasão imperial a esfera azul com estrelas,  que é a representação  do Cruzeiro do Sul do ponto de vista do Rio de Janeiro, capital da República em 1889. Junto ao branco, o azul da esfera ainda faz referência as cores da bandeira Lusa da época de Afonso Henrique, primeiro rei de Portugal.  Desde sua criação, a única alteração na Bandeira Nacional foi em 1992 quando a Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992, fez com todos os novos estados, incluindo o Distrito Federal, fossem também representado por estrelas (que já representavam todos que eram provenientes da Proclamação da República).


Como podemos observar, a evolução da bandeira do Brasil, fez com que suas características se tornassem mais próximas ao país e ao povo brasileiro. Sendo assim, sua função como Símbolo Nacional passa a ser mais efetiva quando a comunidade e os republicanos aceitaram e se identificaram com sua representação. Logo, sua função arquivistica sofreu algumas alterações. Anteriormente a bandeira era vista apenas como uma demarcação territorial. A cada mudança de governo e guerrilhas a bandeira era trocada para representar o novo líder do território brasileiro.  Com a Proclamação da República, foi reconhecida a necessidade de se ter uma bandeira cuja sua função e importância era representar o povo. Assim a Bandeira Nacional passou a ter valor para o país como um todo e agora é considerada referência do que o Brasil se tornou.

Descrição diplomática da bandeira do Brasil

Suporte:Pano
Forma:Original
Formato:Flãmula
Gênero: Textual
Espécie: Bandeira
Disposição Lógica: Retangulo verde, losangolo amarelo, esfera azul, faixa branca e estrelas
Função: Simbólica, patriotista


Fontes: Scuba Brasil e Nosso São Paulo .
Referencia: DIAZ, Juan Carlos Galande e RUÍPÉREZ, Mariano Garcia. Los pasaportes, pases y otros documentos de control e identidad personal en espãna durante la primera mitad del siglo XIX. Estudio archivistico y diplomatico. Revista HIDALGUIA. 2004.iplomatico. Revista HIDALGUIA. 2004.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Desafio 1

Link da imagem


CLONARAM O CELULAR DA CAMILA!


No último mês nossa colega de sala teve uma surpresa com uma fatura altissima de ligações feitas para diversas regiões do país. Acontece que ela não efetuou nenhuma das chamadas interubanas registradas.
E agora? As informações contidas no sistema da operadora, que foram enviados para Camila são autenticas e verdadeiras?

Ajudem-nos a solucionar esse problemão!

Lançamento da 2ª Edição da Revista CACINF

Ontem aconteceu o lançamento da 2ª ed. da Revista CACINF. Foi realizado às 09:45h na FCI.
Para quem não conhece o projeto, vale a pena conferir! 

 


Fonte: Site da FCI

Arquivo Municipal de NY Divulga Fotos Históricas

Nessa semana, o arquivo municipal de Nova York, disponibilizou em seu site oficial 870 mil fotos históricas, incluindo fotos fantásticas da construção da cidade e até mesmo crimes que marcaram a época. Com um conteúdo impressionante de fotos que possuem até mais de um século, as imagens podem ser acessadas no site do Arquivo Municial da cidade. Por enquanto, ainda há uma certa dificuldade na vizualização devido a quantidade de acesso. O acervo fotográfico completo, conta com aproximadamente 2,2 milhões de fotografias.

Pintores posam sobre cabos da Ponte do Brooklyn em foto de 7 de outubro de 1914 (Foto: AP/Eugene de Salignac/Department of Bridges/Plant & Structures/New York City Municipal Archives).

 

 Vista da ilha de Manhattan de cima da estrutura da Ponte George Washington em 22 de dezembro de 1936 (Foto: AP/Jack Rosenzwieg/WPA Federal Writers' Project/New York City Municipal Archives).

 

Os corpos de Robert Green e Jacob Jagendorf vistos no fundo do poço do elevador de um edifício em Nova York, onde foram encontrados em 24 de novembro de 1915 (Foto: AP/NYPD Evidence Collection/New York City Municipal Archives).

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Apresentações Aprovadas Para o XVI Enearq

É com muita satisfação que compartilhamos com todos o resumo de apresentações aprovadas para o XVI Enearq, a realizar-se em Vitória - ES em julho deste ano.


O trabalho desenvolvido por nossos colegas de sala José Mauro, Nathaly Rodrigues e Luiza Lima foi um dos aprovados no Eixo Temático IV. Parabéns, e nós esperamos ter a oportunidade de prestigiá-los.

A lista completa dos grupos aprovados podem ser conferidos no site do Enearq .

terça-feira, 24 de abril de 2012

Documentos Imagéticos

Documentos Imagéticos representam visualmente um conteúdo informacional com autonomia informativa. São fonte de preservação da memória, que resultam da produção sociocultural de um conjunto de indivíduos da mesma esfera. Pode-se afirmar que, figura-se como uma ampliação da dimensão de documentos na Ciência da Informação.
A análise de documentos imagéticos é complexa, uma vez que, leva em consideração, não só o documento em si, como todo o contexto, entrelaçamentos e relações que o conduz.
Com base nas aulas ministradas e nos textos lidos, afirma-se que os documentos imagéticos são, certamente, um neologismo e não possuem uma definição concreta em dicionários portugueses ou castelianos.
A principal dificuldade na abordagem do conteúdo dos documentos imagéticos é sua descrição insuficiente, bem como a carência na identificação e classificação. Acarreta, por sua vez, a falta de conhecimento do contexto do documento, proporcionando a ausência de teoria concreta sobre o tema, uma vez que a informação contida, ou seja, parte significativa da história pode ser dissipada ao longo dos anos.
Compreender, observar, entender, interpretar, descrever, o conteúdo dos documentos imagéticos é indispensável para o funcionamento adequado de um arquivo. Porém, há uma extensa problemática na interpretação e descrição do conteúdo de documentos imagéticos, em especial.
Dessa forma, como poderá ser o tratamento básico, isso é, organização, recuperação das informações técnicas e contextuais e preservação dos documentos aqui abordados, sem que haja um modelo preestabelecido?
       A falta de política de organização em documentos imagéticos, pode ocasionar/motivar em perda de sua autenticidade. Assim, é necessário estabelecer um modelo orientador com procedimentos que possibilitem a compreensão, descrição e interpretação de tais documentos, assim como o seu tratamento, com a finalidade de permitir facilitar a busca e o arquivamento desses documentos.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ciência Agora!


Atividade do post: Ciência Agora!

Organizando as atividades:

30/03
Entrevista com o Sr. Francisco Albuquerque , secretário do curso de Arquivologia da Faculdade Ciência da Informação.
02/04 a 11/04
Levantamento dos documentos a serem escolhidos.
16/04 a 19/04
Revisão Final.

Desenvolvimento das atividades:
    O curso de graduação em Arquivologia na UnB tem o inicio de sua trajetória desde dezembro de 1977 com a Resolução n° 81. Porém, somente em 1991 ele iniciou suas atividades sendo reconhecido pelo Conselho Federal de Educação em 1995. A implantação de um curso de graduação voltado para a Arquivologia só mostra que a busca de informação, sua preservação e acesso exigem a abertura de um mercado de trabalho nessa área.
    Na entrevista realizada com o Sr. Francisco Albuquerque foi identificado quais os documentos são mais produzidos e solicitados junto à secretaria do curso e estes não envolvem somente a secretaria do curso, mas também toda a documentação que tramita na UnB, pois elas se relacionam entre si. Abaixo estão alguns desses documentos:
*Declaração de aluno regular;
*Grade Horária;
*Termo de Compromisso de Estágio.

Referência :
Diz respeito a regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras providências